Nossa Senhora do Ó/Tupaoca

Missa de ação de graças realizada pelo Padre Israel por ocasião da festa da Padroeira de Tupaoca, Nossa Senhora do Ó, dia 13/02 pp. onde contou com a presença da comunidade e do coral jovem, exemplo de participação ativa da juventude local.

Nossa Senhora do Ó, local de grande feira que atraia gente dos sertões de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Hoje, Nossa Senhora do Ó é o povoado de Tupaóca, que ainda mantém em pé a Igreja dedicada à Senhora do Ó, além do templo dedicado a Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, prova da riqueza e da presença de grande população naquela região ao longo do século XIX. Hoje esse é um espaço que testemunha um tempo em que, embora o cultivo da cana de açúcar já houvesse ali se instalado, ainda não era monopolizadora de todas aquelas terras. Estudos como a Terra e o Homem no Nordeste[3], de Manuel Correia de Andrade e o Guilherme Palácios, intitulado Campesinato e escravidão no Brasil: agricultores livres e pobres na Capitania Geral de Pernambuco (1700-1817)[4], chamam atenção para esse aspecto que diferencia a ocupação daquela Mata Seca em relação à Mata Úmida. Estudos recentes realizados pelo Dr. Marcos Carvalho[5] apontam também para a existência de muita gente livre nas matas do Norte, como também nas matas do sul. http://www.biuvicente.com/blog/?p=702
Um dia a Igreja de Nossa Senhora do Ó foi a principal Matriz da Região, encerrando no seu passado histórico motivo suficiente para que o Patrimônio Histórico do Estado de Pernambuco vele e zele pelo seu presente e futuro. Templo por onde tantos passaram na vida e na morte e fazem parte de sua história que não pode ser abandonada, esquecida, ou estaremos negando à nossa própria existência o direito à fé, à nossa identidade como habitantes da Mata Norte, construtores de um povo onde a crença ainda é o principal motor da vontade de ser o que simplesmente se é, cidadão. Professor Sérgio.
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